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A Melhor das Técnicas de Administração, por Alkíndar de Oliveira

Créditos: Divulgação

A Reengenharia, sistema administrativo e de negócios, foi aplicada por milhares de empresas de todas as partes do mundo. Seu idealizador e principal mentor, Michael Hammer, parecia ter descoberto o “ovo de Colombo”. As empresas, ávidas por encontrar novas janelas e portas neste conturbado mundo dos negócios, agarraram-se a ela como se a Reengenharia fosse um bote salva-vidas. Mas as coisas não funcionaram como previsto. Problemas diversos surgiram após sua implantação. Problemas em tal proporção, que, através do livro “Além da Reengenharia”, Michael Hammer praticamente se desculpou por tê-la “inventada”.

 

 

Frederick Taylor, através de sua teoria da administração científica, imperou por décadas. Hoje suas técnicas estão superadas. O que ontem era plenamente correto, hoje passou a ser quase que completamente errado. Taylor e suas técnicas estão superados. Novidades surgem a todos os instantes: Reengenharia, Avaliação 360º, Downsizing, TQM, Empowement, Teoria Z, Brainstorning, Grupos T, Administração por Objetivos, Grade Gerencial, Gerenciamento por Circulação por Circulação, Terceirização, Demassing, Excelência.

 

 

Nas empresas, os diretores-executivos estão sendo massacrados. Tão logo começam a aplicar o “melhor” sistema administrativo da atualidade, outros “melhores” surgem, contradizendo os princípios básicos daquele que parecia ser a solução.

 

 

 

Os diretores-executivos estão perdidos na selva bruta do mundo atual. As empresas estão perdidas. Os países estão perdidos, um exemplo: há alguns anos, dois meses antes de a Coréia do Sul descer ao mais baixo nível de instabilidade a que um país pode chegar, era aquele país avaliado pelo FMI como um em que se podia investir sem risco. Outro exemplo, os Estados Unidos, o império inabalável, em sua crise no mercado imobiliário mostrou que nada é inabalável. Onde está o bote salva-vidas? Nos diversos sistemas administrativos existentes? Não. Num primeiro momento, eles inovam sim. Ajudam sim. Mas, logo a seguir, renovam-se, contradizem-se, conflitam-se.

 

 

Mas há uma luz no final do túnel (e não é o trem que vem no sentido contrário): o mundo conheceu um Diretor de Marketing que, sem auxílio dos meios de comunicação atual (televisão, rádio, jornal, Internet, satélites, telefonia, etc.), conseguiu, em apenas três anos de atuação, divulgar um sistema de vida ideal para o mundo. Um sistema que pode e deve ser aplicado também nas empresas. A competência desse Diretor de Marketing foi tamanha, que, dois mil anos depois de ter aplicado seu plano de Marketing, suas idéias ainda são estudadas por bilhões de pessoas. Como ajuda para divulgar suas idéias, ele teve a participação de 12 executivos. Executivos que talvez nossos departamentos de RH não os contratassem: não tinham experiência anterior, eram muito simples. Imagine: alguns eram pescadores! O que esse Diretor de Marketing tinha de especial? O que aqueles doze executivos tinham de especial? Amor. Profundo amor ao próximo. Mas, ao sentimento amor, é preciso que seja adicionada técnica que torne realidade os nossos sonhos ou objetivos.

 

 

O Mestre muito amou seus discípulos, mas acrescentou a este sentimento o seu poder de persuasão. E por meio de sua conquistada autoridade, fez com que apenas 12 pessoas, sem escolaridade, iniciassem de forma altamente eficaz um programa de divulgação mundial, que, pelos seus resultados, merece estudo profundo dos especialistas em comunicação em massa. Jesus soube amar, mas também soube ser soberano em técnicas de persuasão e comunicação. Portanto, na convivência aliemos “amor” e “técnica”, e então nossos passos serão soberanos em bons resultados.