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O conhecimento e a competência, por Ozires Silva

Créditos: Divulgação

Não sabemos, e provavelmente jamais o saberemos, como este planeta, no qual vivemos e é fabuloso sob todos os ângulos, foi realmente criado. Sua concepção e funcionamento asseguram resultados incríveis das coisas da Natureza.

 

Tudo isto, para acontecer, deve ter levado milhões ou bilhões de anos e também jamais saberemos como ocorreu… e por quê! E quanto mais avançarmos para o futuro, mais e mais realizações acontecerão, com crescente rapidez, pois as mudanças ensejadas pelas transformações e conhecimentos básicos estão se processando por fantásticas velocidades em todas as atividades e direções. Por trás de tudo está a propulsão do crescente interesse pelas fronteiras do conhecimento, que se expandem enormemente. É difícil antecipar para quais horizontes caminhamos ou chegaremos!

 

Os conhecimentos tecnológicos desenvolvidos por equipes competentes têm demonstrado que sempre foi e será possível fabricar e oferecer produtos e serviços novos e inovadores, a custos menores, com melhores níveis de adequação, desempenho e qualidade. Assim, para a luta e obtenção de resultados positivos, dependemos de equipes de trabalho competentes e capazes de identificar oportunidades no futuro. E a figura do consumidor surge como propulsor dos desafios a enfrentar.

A intensidade da geração de conhecimentos criou mecanismos importantes que colocaram desafios aos governos e às organizações, obrigando a se repensar seus modelos, projetos de atuação ou modos de fazer negócios. As grandes empresas, as mais ricas e poderosas, que possuem recursos financeiros significativos, não têm mais garantido o primeiro lugar, somente por condições meramente materiais.

 

 

 

 

 

Na atualidade, uma organização pequena e flexível pode superar outras maiores, desde que conte com o emprego de novas técnicas de pesquisas e desenvolvimento de processos capazes e competentes para gerar e absorver conhecimentos, produzindo resultados. Dentro deste contexto, a economia globalizada tornou-se dominante, controlando e impondo regras para as economias domésticas dos mais diferentes países de uma forma como nunca se viu no passado.

 

 

Do lado dos Governos, parece existir uma letargia ou um extremo conservadorismo. Fica a impressão que a expressiva maioria das nações e das populações não imagina que melhores resultados são, não somente possíveis, mas vitais para proporcionar progressos crescentes.

 

Desta forma, está sob desafio aquilo que entendíamos como economia nacional – fronteiras geográficas separando países por um complexo emaranhado de leis, regulamentos e regras limitando as comunicações e os fluxos de pessoas, produtos e serviços. Políticas de êxito no passado, centralmente exercidas pelo poder político, como protecionismo e reservas de mercado, não mais encontram espaço no cenário no qual o Mundo já está.

 

 

Os empreendedores modernos precisam olhar o futuro tentando usar todas as ferramentas que a tecnologia e a cultura lhes permitam. Não há escolha. Deste modo, qualquer sociedade moderna, composta por populações, instituições e todo o aparato que apoia o desenvolvimento humano têm pela frente desafios e um grande trabalho, buscando preparar dirigentes e investidores para serem melhores, em qualquer lugar, país ou região do Globo em que estejam. E na base de tudo estão a competência e os altos níveis de conhecimento e de aptidão para mudar, num ritmo que é ditado pela imensa maioria das pessoas deste mundo moderno, que não se cansa, nem cansará de aceitar as inovações com a velocidade que se apresentarem!

 

 

Artigo divulgado no jornal A Tribuna em 19 de maio.