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Estratégias para Vencer, por Ozires Silva

estratégias para vencer por ozires silva

“O futuro crescimento econômico e a competitividade internacional da América depende de nossa capacidade de inovar. Podemos criar empregos e setores do futuro fazendo o que a América faz de melhor: investir em criatividade e imaginação das nossas pessoas. Para vencer no futuro, devemos ser os melhores do mundo em inovação, educação e construção. Também devemos assumir responsabilidade pelo nosso déficit ao investir no que fortalece a América, cortar o que não funciona e reformar a maneira como o Governo funciona, assim poderá focar-se em promover nosso crescimento econômico e preparar-se para os desafios do novo século.

 

A estratégia do Presidente Obama para a inovação americana busca utilizar a criatividade inerente dos americanos para garantir que nosso crescimento econômico seja rápido, amplo e sustentável. O crescimento econômico baseado na inovação resultará em maiores receitas, empregos mais qualificados, mais saúde e qualidade de vida para todos os cidadãos dos Estados Unidos. A estratégia para a inovação americana oferece uma abordagem multifacetada, sensata e sustentável, para garantir a prosperidade futura do país”.

Com esta frase, inicia-se o Sumário Executivo do documento ‘Estratégia para a Inovação Americana’, publicado em fevereiro de 2011 pelo Conselho Nacional de Economia e pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo dos Estados Unidos.

 

Será que poderíamos adotá-la no nosso Brasil, sem o desejo de copiar, mas com as aspirações de vencer os mesmos desafios, criando, por meio de novos horizontes para a Educação brasileira, bons, capacitados e criativos cidadãos, hábeis e preparados para vencer na competição do mundo globalizado no qual já vivemos?

 

Ou seja: educando as próximas gerações de brasileiros com as habilidades do Século XXI e criar competências de nível internacional; fortalecendo e expandindo as possibilidades das pesquisas fundamentais; construir uma eficaz infraestrutura compatível com as necessidades do século XXI; assegurar um intenso e abrangente desenvolvimento da tecnologia da informação; acelerar a criação de negócios e empreendimentos, com incentivos governamentais, burocráticos e/ou financeiros; apoiar iniciativas empresariais inovadoras; implementar revolução em termos de energias limpas; acelerar os ganhos nos campos tradicionais das tecnologias e promover o desenvolvimento dos novos campos da biotecnologia, nanotecnologia, mecatrônica e indústria avançada; avançar na inovação mediante novas idéias, métodos e processos da burocracia e dos mecanismos financeiros de apoio; seguir adiante nas áreas da saúde e da nutrição e, entre outros, dar grandes saltos nas tecnologias de ensino e de aprendizagem.

 

Medida pelos sucessos dos países desenvolvidos e, mais recentemente entre os emergentes, a inovação tem mostrado que se trata de atributo essencial para vencer no futuro, abrindo espaços para o crescimento de longo prazo, sustentável e de competitividade assegurada no seio das nações do mundo moderno. A chave para o futuro do sucesso nacional está na capacidade de desenvolver setores econômicos competentes e competitivos capazes de fazerem frente aos grandes e dominadores do comércio internacional.

 

O papel dos Governos em todos os níveis e do setor produtivo deve ser o de encontrar formas e processos de melhor cooperar, em benefício do país como um todo e da população em particular.

 

Artigo divulgado no jornal A Tribuna em 30 de outubro de 2011.

 

Foto: Divulgação.